domingo, 19 de maio de 2013


Minha Coleção

     Quando criança, eu já tinha um fascínio, uma inclinação, um desejo por bonecos, suas formas, cores, volume, sua representatividade morfológica e existencial das séries de tv. Conceber brinquedos era uma realização de um desejo, de amor, proximidade e similaridade, identificação de valores que coincide com a nossa cultura, aquilo que é produzido pelo homem em sociedade. É uma representação do real, do imaginário em miniaturização. Essa busca constante, incessante, para entender, decodificar e discernir: O belo e o feio; o normal, anormal e o monstro, influenciou minha vida pessoal e profissional, pois a curiosidade, a observação, a riqueza de detalhes dos bonecos animistas e antropomórficos - na forma humana, era o princípio, o cerne da minha vida educacional e profissional: Ciências – estudar as formas de vida, estrutura anatômica, forma e funções do corpo humano, movimento, comportamento individual e interpessoal e o meio circundante. O simples fato de ver, tocar, sentir e estar disponível, a qualquer momento é também uma representação lúdica e terapêutica, pois minimiza o estresse, a ansiedade e até a depressão, maximizando energia para o enfrentamento do cotidiano. A exposição daquilo que gostamos, almejamos, há uma terapia fisiológica, caracterizando o simbólico, ou melhor, uma realidade física e sensorial.




Heromar Coelho

 

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